Alunos da Eja Maringá participaram do encerrando da programação Semana da Água, assistindo a peça teatral “Aquatrix – O Futuro da Água por um Triz”, na última sexta-feira (23), no Teatro Callil Haddad.
O espetáculo Aquatrix abordou temas de educação ambiental como a preservação de recursos hídricos, reciclagem, coleta seletiva, além da destinação do lixo urbano, importância da mata ciliar e desenvolvimento sustentável. Promovida pela Secretaria de Meio Ambiente, a Semana da Água também foi marcada com o plantio de mudas em fundo de vale, concurso de desenhos e frases de alunos da rede municipal, e distribuição de materiais informativos e orientação à população.
segunda-feira, 26 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
22 DE MARÇO DIA MUNDIAL DA ÁGUA
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema. No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.
Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
segunda-feira, 19 de março de 2012
O QUE GEROU TANTAS TRANSFORMAÇÕES NESSA MODALIDADE
Para o especialista ingles Timothy Ireland isso ocorreu porque a Educação tem de acompanhar as mudanças que estão acontecendo e interagir com elas. O processo educativo, idealmente, começa na infância e termina somente na velhice. Dessa forma, a EJA tem de ser vista numa perspectiva mais ampla, dentro do conceito de Educação e aprendizagem que ocorre ao longo da vida.
quinta-feira, 15 de março de 2012
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
A educação de jovens e adultos (EJA) concebe seus alunos como sujeitos de direito, que devem ter a sua disposição uma educação de qualidade e não um curso esvaziado e sem sentido para a formação do cidadão. A afirmação é da professora Maria Margarida Machado, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), para quem o objetivo da EJA é sobretudo proporcionar aos jovens e adultos que não tiveram possibilidade de concluir seus estudos, o acesso ao ensino fundamental e médio.
DESAFIOS DA EJA
Pensar em um modelo mais flexível de escola, conectado com a vida. Além disso, investir na formação docente, com mais disciplinas obrigatórias e optativas na graduação. Afinal, o papel desses professores não é preparar os estudantes para o futuro, como ocorre com as crianças, mas ter um olhar mais sensível a tudo que é relevante para esses jovens e adultos, da saúde à religiosidade.
quinta-feira, 8 de março de 2012
PROJETO LEITURA PARA OS FILHOS OU NETOS
Literatura na EJA: leitura para os filhos ou netos na hora de dormir
Fonte
Adaptação da sequência publicada pelo Programa Escola que Vale, uma parceira entre Comunidade Educativa CEDAC e Fundação Vale.
Adaptação da sequência publicada pelo Programa Escola que Vale, uma parceira entre Comunidade Educativa CEDAC e Fundação Vale.
Objetivos
- Oferecer aos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) a possibilidade de serem leitores de narrativas literárias para crianças;
- Desenvolver os seguintes comportamentos leitores:
- compartilhar com o ouvinte os efeitos que os textos produzem;
- Oferecer aos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) a possibilidade de serem leitores de narrativas literárias para crianças;
- Desenvolver os seguintes comportamentos leitores:
- compartilhar com o ouvinte os efeitos que os textos produzem;
confrontar interpretações e pontos de vista;
- relacionar o texto com outros conhecidos;
- observar a beleza de certas expressões ou fragmentos de um texto;
- localizar o lugar em que a leitura foi interrompida;
- recordar os últimos acontecimentos narrados, podendo inclusive reler alguns parágrafos se achar conveniente;
- antecipar o que segue no texto e controlar as antecipações de acordo com o desenrolar da narrativa;
- adequar a modalidade de leitura aos propósitos que se perseguem;
- voltar atrás para recuperar aspectos relevantes do relato para compreender melhor uma situação ou ao descobrir que não se prestou atenção a uma informação importante;
- comparar com outros personagens, outras versões, outros textos do gênero, outros autores etc.;
- reconhecer certos recursos linguísticos próprios de um autor ou de uma versão;
- identificar recursos linguísticos adequados a determinadas situações comunicativas.
Conteúdo
- Leitura de textos literários em voz alta
Introdução
Esta sequência de atividades pretende resgatar o hábito e reafirmar a importância de ler histórias para as crianças na hora de dormir, tanto pela relevância para quem lê - que pode criar novos mundos e promover a aventura literária com emoção, força e sabedoria -, como para quem ouve, já que este viverá uma experiência pessoal, desenvolvendo exercícios de reflexão e contemplação. E, para ambos, visto que uma relação afetiva será criada e os tornará cúmplices das histórias compartilhadas.
É importante lembrar que ler histórias é diferente de contar histórias. Ambas as situações são interessantes, mas cumprem objetivos e têm resultados distintos. Esta proposta prioriza a leitura de diferentes contos e "causos".
Quais são os melhores tipos de contos para trabalhar com os alunos jovens e adultos? Os textos adequados são aqueles de qualidade. E quais são os textos de qualidade? São aqueles que não subestimam seus leitores, que os aproximam da linguagem que se usa para escrever, com vocabulário realmente literário e não aqueles que tentam aproximar a escrita da fala com vocabulários restritos, simplificados ou empobrecidos.
O que se aprende quando se ocupa o lugar daquele que lê para outros
Ler em voz alta é uma prática que exige várias habilidades. É preciso ser capaz de decodificar as marcas gráficas do texto e construir para elas um significado, o que equivale a dizer que é preciso ser capaz de ler o texto. Além disso, para que esse ato de leitura cumpra a função de comunicar o texto a algum ouvinte, é preciso que o leitor seja também capaz de oralizar o texto de maneira a envolver esse ouvinte e captar a sua atenção: é necessário observar tanto características do texto que será lido, quanto características da própria leitura.
Em relação à escolha do texto que será lido, é importante selecionar aqueles que correspondam às possibilidades do ouvinte: o tempo de duração da leitura, a presença ou não de elementos fantásticos (que costumam chamar a atenção das crianças), a presença de ilustrações (já que ler um livro ilustrado é diferente de ler livros que não contenham imagens, pois exige que o leitor realize ou não pausas para que esses recursos gráficos sejam aproveitados), a linguagem utilizada no texto que tornará mais rica a relação do ouvinte com o conteúdo do texto. A seleção cuidadosa do texto a ser lido é fundamental e aprender a fazer tal escolha, levando em conta os critérios que favoreçam a interação do ouvinte com o texto, faz parte dos objetivos didáticos que esta sequência permite construir.
Uma condição didática: leitura habitual do professor para os alunos
A realização da leitura pelo professor de narrativas literárias é condição didática necessária para que esta sequência ocorra de maneira adequada. Normalmente essa leitura tem como objetivo colocar os alunos em contato com diversas histórias, permitindo uma experiência comum do grupo, que assim poderá compartilhar impressões, discutir significados e interpretações, em suma, aprender a apreciar literatura.
Além disso, com a leitura diária os alunos podem compartilhar procedimentos e comportamentos leitores do professor, por exemplo: ouvir o professor comentar a justificativa de sua escolha, comentar partes do texto que mais apreciou, se emocionar com o que lê, emitir opiniões etc.
Desenvolvimento
1a etapa: Reflexão do professor sobre a importância da leitura para crianças
A primeira etapa desta sequência consiste no momento destinado ao professor analisar e compreender a importância da leitura dos alunos jovens e adultos para as crianças (seus filhos, irmãos menores ou outra criança próxima).
- relacionar o texto com outros conhecidos;
- observar a beleza de certas expressões ou fragmentos de um texto;
- localizar o lugar em que a leitura foi interrompida;
- recordar os últimos acontecimentos narrados, podendo inclusive reler alguns parágrafos se achar conveniente;
- antecipar o que segue no texto e controlar as antecipações de acordo com o desenrolar da narrativa;
- adequar a modalidade de leitura aos propósitos que se perseguem;
- voltar atrás para recuperar aspectos relevantes do relato para compreender melhor uma situação ou ao descobrir que não se prestou atenção a uma informação importante;
- comparar com outros personagens, outras versões, outros textos do gênero, outros autores etc.;
- reconhecer certos recursos linguísticos próprios de um autor ou de uma versão;
- identificar recursos linguísticos adequados a determinadas situações comunicativas.
Conteúdo
- Leitura de textos literários em voz alta
Introdução
Esta sequência de atividades pretende resgatar o hábito e reafirmar a importância de ler histórias para as crianças na hora de dormir, tanto pela relevância para quem lê - que pode criar novos mundos e promover a aventura literária com emoção, força e sabedoria -, como para quem ouve, já que este viverá uma experiência pessoal, desenvolvendo exercícios de reflexão e contemplação. E, para ambos, visto que uma relação afetiva será criada e os tornará cúmplices das histórias compartilhadas.
É importante lembrar que ler histórias é diferente de contar histórias. Ambas as situações são interessantes, mas cumprem objetivos e têm resultados distintos. Esta proposta prioriza a leitura de diferentes contos e "causos".
Quais são os melhores tipos de contos para trabalhar com os alunos jovens e adultos? Os textos adequados são aqueles de qualidade. E quais são os textos de qualidade? São aqueles que não subestimam seus leitores, que os aproximam da linguagem que se usa para escrever, com vocabulário realmente literário e não aqueles que tentam aproximar a escrita da fala com vocabulários restritos, simplificados ou empobrecidos.
O que se aprende quando se ocupa o lugar daquele que lê para outros
Ler em voz alta é uma prática que exige várias habilidades. É preciso ser capaz de decodificar as marcas gráficas do texto e construir para elas um significado, o que equivale a dizer que é preciso ser capaz de ler o texto. Além disso, para que esse ato de leitura cumpra a função de comunicar o texto a algum ouvinte, é preciso que o leitor seja também capaz de oralizar o texto de maneira a envolver esse ouvinte e captar a sua atenção: é necessário observar tanto características do texto que será lido, quanto características da própria leitura.
Em relação à escolha do texto que será lido, é importante selecionar aqueles que correspondam às possibilidades do ouvinte: o tempo de duração da leitura, a presença ou não de elementos fantásticos (que costumam chamar a atenção das crianças), a presença de ilustrações (já que ler um livro ilustrado é diferente de ler livros que não contenham imagens, pois exige que o leitor realize ou não pausas para que esses recursos gráficos sejam aproveitados), a linguagem utilizada no texto que tornará mais rica a relação do ouvinte com o conteúdo do texto. A seleção cuidadosa do texto a ser lido é fundamental e aprender a fazer tal escolha, levando em conta os critérios que favoreçam a interação do ouvinte com o texto, faz parte dos objetivos didáticos que esta sequência permite construir.
Uma condição didática: leitura habitual do professor para os alunos
A realização da leitura pelo professor de narrativas literárias é condição didática necessária para que esta sequência ocorra de maneira adequada. Normalmente essa leitura tem como objetivo colocar os alunos em contato com diversas histórias, permitindo uma experiência comum do grupo, que assim poderá compartilhar impressões, discutir significados e interpretações, em suma, aprender a apreciar literatura.
Além disso, com a leitura diária os alunos podem compartilhar procedimentos e comportamentos leitores do professor, por exemplo: ouvir o professor comentar a justificativa de sua escolha, comentar partes do texto que mais apreciou, se emocionar com o que lê, emitir opiniões etc.
Desenvolvimento
1a etapa: Reflexão do professor sobre a importância da leitura para crianças
A primeira etapa desta sequência consiste no momento destinado ao professor analisar e compreender a importância da leitura dos alunos jovens e adultos para as crianças (seus filhos, irmãos menores ou outra criança próxima).
Basicamente, a leitura de um adulto para uma criança na hora de dormir é fundamental por dois motivos: quem lê tem a oportunidade de construir estratégias específicas próprias da prática de leitura em voz alta; e quem ouve passa a ter situações em que a escrita deixa de ser somente marcas gráficas e passam a ter sentido, e isso ocorre por meio de um leitor que traz, além de tudo, a magia e a afetividade da relação de cumplicidade proporcionada pela leitura em conjunto.
2a etapa: Apresentação da proposta aos alunos
Em um dos dias de leitura habitual, suscite uma discussão sobre o prazer de ouvir histórias. Comente experiências pessoais sobre a leitura que ouviu quando criança, ou já adulto, pode falar de seus sentimentos, das passagens que mais gostava ou desgostava, das que davam medo e faziam sentir calafrios, daquelas sensações de estar na presença dos seres imaginários, de ter chorado e rido com as situações, da beleza dos cenários que se apresentavam em sua mente, das boas lembranças e dos momentos passados com alguém querido que havia, com tanto carinho, lhe preparado e lido uma história.
Deixe que os alunos também falem sobre suas experiências. Na maioria das vezes, os jovens e adultos da EJA têm poucas lembranças de alguém lendo histórias, mas com certeza têm recordações de pessoas conhecidas que contavam histórias. Aproveite essas experiências e comente que muitas histórias de tradição oral foram organizadas por autores que as transcreveram, como é o caso dos Irmãos Grimm e Perrault, que compilaram os contos de fadas que eram contados de geração a geração, como Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho.
2a etapa: Apresentação da proposta aos alunos
Em um dos dias de leitura habitual, suscite uma discussão sobre o prazer de ouvir histórias. Comente experiências pessoais sobre a leitura que ouviu quando criança, ou já adulto, pode falar de seus sentimentos, das passagens que mais gostava ou desgostava, das que davam medo e faziam sentir calafrios, daquelas sensações de estar na presença dos seres imaginários, de ter chorado e rido com as situações, da beleza dos cenários que se apresentavam em sua mente, das boas lembranças e dos momentos passados com alguém querido que havia, com tanto carinho, lhe preparado e lido uma história.
Deixe que os alunos também falem sobre suas experiências. Na maioria das vezes, os jovens e adultos da EJA têm poucas lembranças de alguém lendo histórias, mas com certeza têm recordações de pessoas conhecidas que contavam histórias. Aproveite essas experiências e comente que muitas histórias de tradição oral foram organizadas por autores que as transcreveram, como é o caso dos Irmãos Grimm e Perrault, que compilaram os contos de fadas que eram contados de geração a geração, como Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho.
No Brasil, o escritor Câmara Cascudo fez um trabalho parecido ao organizar histórias que se contavam nos diversos rincões do país. É interessante verificar que muitos desses contos compilados por ele trazem traços de semelhança com contos de fadas, como o caso de Bicho de Palha, que se parece com Pele de Asno, de Perrault, e também com a história de Cinderela.
Indicar brevemente a sequência das atividades: escolha de um conto de fadas para ser lido; ensaio da leitura; leitura para as crianças, comentários de como foi; análise de modelos de leitura; seleção de outro tipo de narrativa literária, considerando alguns critérios discutidos no grupo a partir da experiência vivida e novas leituras. O que se pretende é que, no decorrer desta sequência, a atividade de leitura para as crianças na hora de dormir se torne um hábito para os alunos da EJA.
3a etapa: Contato com bons modelos de leitura (e leitores) em voz alta
Para que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre o que garante uma boa leitura em voz alta, é importante que participem de situações em que observem pessoas experientes realizando essa prática. Isso pode acontecer de várias maneiras e é importante que essas oportunidades sejam numerosas e realizadas em situações intercaladas às situações de suas leituras, pois contribui para que os alunos tenham mais elementos para auto-regular sua própria leitura.
Indicar brevemente a sequência das atividades: escolha de um conto de fadas para ser lido; ensaio da leitura; leitura para as crianças, comentários de como foi; análise de modelos de leitura; seleção de outro tipo de narrativa literária, considerando alguns critérios discutidos no grupo a partir da experiência vivida e novas leituras. O que se pretende é que, no decorrer desta sequência, a atividade de leitura para as crianças na hora de dormir se torne um hábito para os alunos da EJA.
3a etapa: Contato com bons modelos de leitura (e leitores) em voz alta
Para que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre o que garante uma boa leitura em voz alta, é importante que participem de situações em que observem pessoas experientes realizando essa prática. Isso pode acontecer de várias maneiras e é importante que essas oportunidades sejam numerosas e realizadas em situações intercaladas às situações de suas leituras, pois contribui para que os alunos tenham mais elementos para auto-regular sua própria leitura.
Algumas atividades aqui sugeridas propiciam tanto esse contato com bons modelos de leitores como também dão ensejo a conversas entre os alunos, nas quais procuram identificar as posturas que contribuem para enriquecer a leitura.
Leitura do professor
Numa das situações em que o professor realiza a leitura diária, ele deve pedir a seus alunos que prestem atenção não somente à história contada, mas também ao modo como lê, àquilo que lê, pois isso ajuda a tornar aquela leitura mais envolvente. Dessa maneira, o olhar dos alunos se voltará para aquilo que é preciso cuidar, enquanto se lê, para favorecer a atenção dos ouvintes. O professor pode inclusive propor que os alunos estejam atentos ao modo como ele realiza sua leitura, para que discutam ao final se é ou não uma boa leitura e como poderão justificar essa opinião. Ao terminar o texto, o professor discute o que os alunos analisaram e pode também lançar as seguintes questões: a leitura permitiu que a história fosse apreciada? A leitura permitiu que os alunos, de fato, se interessassem pela história? Em caso afirmativo, o que contribuiu para esse interesse?
Leitura do professor
Numa das situações em que o professor realiza a leitura diária, ele deve pedir a seus alunos que prestem atenção não somente à história contada, mas também ao modo como lê, àquilo que lê, pois isso ajuda a tornar aquela leitura mais envolvente. Dessa maneira, o olhar dos alunos se voltará para aquilo que é preciso cuidar, enquanto se lê, para favorecer a atenção dos ouvintes. O professor pode inclusive propor que os alunos estejam atentos ao modo como ele realiza sua leitura, para que discutam ao final se é ou não uma boa leitura e como poderão justificar essa opinião. Ao terminar o texto, o professor discute o que os alunos analisaram e pode também lançar as seguintes questões: a leitura permitiu que a história fosse apreciada? A leitura permitiu que os alunos, de fato, se interessassem pela história? Em caso afirmativo, o que contribuiu para esse interesse?
Enquanto os alunos colocam suas opiniões, é interessante que o professor anote as conclusões (por exemplo: os alunos podem dizer que o professor procurou ler numa altura que fizesse sua voz audível, sem precisar gritar; podem perceber que em alguns momentos o professor leu mais rápido ou mais pausadamente e que isso estava relacionado àquilo que acontecia naquele momento da história; podem comentar sobre a preocupação com o ambiente e a organização da classe de modo que todos pudessem ver as ilustrações etc.).
Essa lista que os alunos vão levantando a partir de suas impressões pode se transformar num cartaz de "dicas" para uma boa leitura em voz alta. Uma sugestão é que essa lista não se encerre de uma vez, pois ela poderá ser incrementada em outros momentos em que os alunos voltem a refletir sobre as características de uma boa leitura.
Ouvindo uma história em CD
Para preparar a leitura dos alunos, utilize também a análise de histórias em CD-livro. Ouvir contos, causos ou outras narrativas gravados em CD é, em si, uma atividade interessante (e pode acontecer várias vezes para enriquecer esta sequência didática). Para favorecer a reflexão sobre os recursos de que se servem os leitores para valorizar suas leituras, proponha aos alunos que, além da audição, acompanhem em sua própria cópia do texto aquilo que está sendo narrado.
Para preparar a leitura dos alunos, utilize também a análise de histórias em CD-livro. Ouvir contos, causos ou outras narrativas gravados em CD é, em si, uma atividade interessante (e pode acontecer várias vezes para enriquecer esta sequência didática). Para favorecer a reflexão sobre os recursos de que se servem os leitores para valorizar suas leituras, proponha aos alunos que, além da audição, acompanhem em sua própria cópia do texto aquilo que está sendo narrado.
Como exemplo de uma possibilidade de análise de história ouvida em CD, sugerimos que você providencie cópias do texto "A moça tecelã", de Marina Colasanti (livro "Doze reis e a moça no labirinto do vento", Editora Nórdica) e coloque o conto em CD para que possam acompanhar a leitura da autora.
Recebendo um convidado que irá realizar uma leitura em voz alta
Com o intuito de propiciar mais situações de aprimoramento para a leitura dos alunos, o professor poderá planejar a vinda de um convidado que irá ler para a classe e que servirá como modelo de leitura em voz alta. Com base na análise de como o convidado efetuou a leitura, os alunos poderão novamente retomar a lista de "Dicas para a Leitura" e reorganizá-la e melhorá-la.
Recebendo um convidado que irá realizar uma leitura em voz alta
Com o intuito de propiciar mais situações de aprimoramento para a leitura dos alunos, o professor poderá planejar a vinda de um convidado que irá ler para a classe e que servirá como modelo de leitura em voz alta. Com base na análise de como o convidado efetuou a leitura, os alunos poderão novamente retomar a lista de "Dicas para a Leitura" e reorganizá-la e melhorá-la.
Explique aos alunos por que você achou interessante que tal atividade acontecesse na classe. Oriente-os a acompanhar a leitura atentamente, dizendo que depois eles terão espaço para colocar suas impressões.
Depois da leitura, é interessante que os alunos possam fazer perguntas ao convidado para que este explicite como foi o processo de preparação: O que o levou a escolher aquela história? O que fez para se preparar? Leu várias vezes? Leu para outra pessoa antes? Foi difícil ler para a classe? Costuma ler para outras pessoas? Gosta de ler para crianças? Quando costuma fazer isso?
Com base nas respostas do leitor convidado, novas conclusões sobre a leitura em voz alta podem ser tiradas e isso deve alimentar o cartaz de dicas que começou a ser elaborado a partir da leitura do professor.
4a etapa: Escolha e preparação dos textos a serem lidos pelos alunos às crianças
Para a escolha do conto a ser lido, o professor deverá deixar disponível aos alunos os
livros "Os contos de Grimm" (tradução de Tatiana Belinky, Edições Paulinas) e "Contos de Perrault" (tradução de Regina Regis Junqueira, Editora Villa Rica). Para esta atividade, o professor necessita providenciar certa quantidade de exemplares de modo a disponibilizar um livro para cerca de três ou quatro alunos. Assim que os grupos estiverem organizados, o professor pode sugerir a leitura de alguns contos:
Em seguida, solicite que escolham qual eles gostariam de ler para as crianças, orientando-os a ler o sumário dos livros. Neste momento, as leituras devem se restringir a esses dois livros por serem obras de qualidade literária reconhecida.
Feita a escolha, peça que eles realizem uma leitura silenciosa e depois combinem que um aluno de cada grupo faça a leitura em voz alta, que será preparada com o auxílio do professor e dos outros colegas. Cada aluno lê para seu grupo e seus parceiros analisam e dão sugestões de como aprimorar a leitura, a partir da lista de dicas já elaborada. Após a análise dos pequenos grupos, o professor pode questionar se alguém gostaria de ler seu conto para toda a classe.
Após essa preparação, os alunos irão ler o conto que escolheram para as crianças na hora de dormir, mas ao mesmo tempo deverão ficar atentos a alguns pontos que poderão ser discutidos e analisados no retorno à sala, como:
- Como foi a recepção do ouvinte?
- A criança pôde manipular o livro?
- Ela se encantou com as ilustrações?
- Ela gostou ou não da história?
- Que justificativas podem ser levantadas para isso?
5a etapa: Comentários sobre a leitura
Depois de os alunos terem feito a leitura em casa, proponha uma situação em que relatem como foi essa atividade.
Organize com eles uma lista de critérios para nova seleção de contos a serem lidos para as crianças. Nessa etapa, é possível discutir sobre a adequação dos textos à idade, considerando, por exemplo, a extensão dos contos, pois com crianças muito pequenas os textos longos não são os mais adequados, ou em capítulos, o que com crianças maiores acaba sendo bom, pois elas são capazes de rememorar as passagens dos textos.
6a etapa: Nova seleção de contos e preparação
Levando em consideração a lista de critérios para seleção de histórias a serem lidas para as crianças, cada aluno escolherá um novo conto. Nesse momento, amplie o acervo de títulos disponíveis. Como sugestão, indicamos as seguintes obras:
- Sete contos russos, recontados por Tatiana Belinky, Editora Companhia das Letrinhas
- Histórias para aprender a sonhar, de Oscar Wilde, Editora Companhia das Letrinhas
- A volta ao mundo em 52 histórias, organizado por Neil Philip, Editora Companhia das
Letrinhas
- Histórias Maravilhosas de Andersen, Editora Companhia das Letrinhas
- História do Cisne, H. C. Andersen, Editora Companhia das Letrinhas
- Histórias da Carochinha (vol. 1, 2 e 3), Editora Ática
- Histórias Brasileiras, Editora Companhia das Letrinhas
- Histórias para acordar, Diléa Frate, Editora Companhia das Letrinhas
- Contos de fadas ingleses, Editora Landy
- Meu primeiro livro de contos de fadas, Editora Companhia das Letras
- Meu 1o primeiro Larousse dos Contos de Fadas, Larousse Júnior
- Novas histórias antigas, Rosane Pamplona e Dino B. Júnior, Brinque-book
- Outras histórias antigas, Rosane Pamplona e Dino B. Júnior, Brinque-book
Em um dos momentos de escolha do conto a ser lido, faça uma visita à biblioteca (da escola ou da cidade). Será uma boa maneira de mostrar para os alunos como são arquivados e organizados os acervos de livros, além de conhecerem uma variedade de livros que apresentam narrativas literárias e de terem a oportunidade de manipular diversos livros.
7a etapa: A continuidade
Esta sequência poderá ser realizada durante várias semanas, com a repetição da escolha do texto a ser lido, a preparação, a análise da leitura em sala, análise de modelos de leitores, a leitura em casa, os comentários sobre a leitura e novamente a escolha e assim por diante...
O ideal e o esperado é que a atividade de leitura do aluno jovem ou adulto para as crianças na hora de dormir se torne um hábito. Para isso, sugerimos que você realize semanalmente (em uma aula) uma atividade habitual que chamamos de "Roda de Histórias para Hora de Dormir", em que os alunos compartilham com o grupo as impressões e experiências vividas nas situações em que lêem para as crianças em casa, isto é, que compartilhem experiências como leitores de histórias em voz alta.
Ao avançar na leitura de histórias, incentive os alunos a ler para as crianças textos um pouco maiores (dependendo da idade), ou seja, contos que, por sua extensão, sejam lidos aos poucos a cada dia. A seguir, algumas sugestões:
- Perde quem fica zangado primeiro, de Ítalo Calvino, Editora Companhia das
Letrinhas
- A cortina da Tia Bá, de Virgínia Wolf, Editora Ática
- O Teatro de Sombras de Ofélia, de Michael Ende, Editora Ática
- O pequeno papa-sonhos, de Michael Ende, Editora Ática
- A vassoura encantada, Chris Allsburg, Editora Ática
- Odisséia, contado por Ruth Rocha, Editora Companhia das Letrinhas
- Histórias de avô e avó, Arthur Nestrovsky, Editora Companhia das Letrinhas
- Menino do Rio Doce, Ziraldo, Editora Companhia das Letrinhas
- Romeu e Julieta, adaptação de Nicole Cinquetti, Editora Ática
- O jardim da Bruxa, Lídia Postma, Editora Ática
A possibilidade de ler um texto em capítulos permitirá aos alunos vivenciarem procedimentos leitores, como decidir o melhor momento para realizar a pausa, pensando na mesma proposta utilizada por Sherazade em As mil e uma noites, e mais recentemente nas novelas que escolhem um momento de clímax para criar uma expectativa de continuidade da história no dia seguinte.
Como já vimos, os critérios de escolha das histórias a serem lidas para as crianças precisam levar em conta, entre outras coisas, a idade e o gosto dos ouvintes. Para as crianças muito pequenas (na faixa de 1 a 4 anos), é importante considerar a adequação da extensão do texto, a qualidade da história e também das ilustrações. Abaixo, segue uma lista com sugestões de bons livros para essa faixa etária.
- O rei bigodeira e sua banheira, de Audrey Wood, Editora Ática
- A bruxa Salomé, Audrey Wood, Editora Ática
- A Casa Sonolenta, Audrey Wood, Editora Ática
- Meus Porquinhos, Audrey Wood, Editora Ática
- O caso do bolinho, Tatiana Belinky, Editora Moderna
- O grande rabanete, Tatiana Belinky, Editora Moderna
- Todo mundo vai ao circo, Gilles Eduar, Editora Companhia das Letrinhas
- Historinhas de contar, Natha Caputo e Sara Cone Bryant, Editora Companhia das
Letrinhas
- Maneco Caneco Chapéu de Funil, Luis Camargo, Editora Ática
- A verdadeira história dos 3 porquinhos, Jon Scieszka, Editora Companhia das
Letrinhas
- Da pequena toupeira que queria saber quem tinha feito cocô na cabeça dela,
Werner Holzwarth, Editora Companhia das Letrinhas
E ainda, para os maiores, sugestões de títulos com histórias que podem ser lidas durante
vários e vários dias:
- Pinóquio, Carlo Collodi, Editora Iluminuras
- Contos da Rua Brocá, Pierre Gripari, Editora Martins Fontes
- A fantástica fábrica de chocolate, Roald Dahl, Editora Martins Fontes
- Peter Pan e Wendy, J. M. Barrie, Editora Companhia das Letrinhas
- A história sem fim, Michael Ende, Editora Martins Fontes
- Luna Clara e Apolo Onze, Adriana Falcão, Editora Salamandra
- A estranha Madame Mizu, Thierry Lenain, Editora Companhia das Letrinhas
Com base nas respostas do leitor convidado, novas conclusões sobre a leitura em voz alta podem ser tiradas e isso deve alimentar o cartaz de dicas que começou a ser elaborado a partir da leitura do professor.
4a etapa: Escolha e preparação dos textos a serem lidos pelos alunos às crianças
Para a escolha do conto a ser lido, o professor deverá deixar disponível aos alunos os
livros "Os contos de Grimm" (tradução de Tatiana Belinky, Edições Paulinas) e "Contos de Perrault" (tradução de Regina Regis Junqueira, Editora Villa Rica). Para esta atividade, o professor necessita providenciar certa quantidade de exemplares de modo a disponibilizar um livro para cerca de três ou quatro alunos. Assim que os grupos estiverem organizados, o professor pode sugerir a leitura de alguns contos:
Em seguida, solicite que escolham qual eles gostariam de ler para as crianças, orientando-os a ler o sumário dos livros. Neste momento, as leituras devem se restringir a esses dois livros por serem obras de qualidade literária reconhecida.
Feita a escolha, peça que eles realizem uma leitura silenciosa e depois combinem que um aluno de cada grupo faça a leitura em voz alta, que será preparada com o auxílio do professor e dos outros colegas. Cada aluno lê para seu grupo e seus parceiros analisam e dão sugestões de como aprimorar a leitura, a partir da lista de dicas já elaborada. Após a análise dos pequenos grupos, o professor pode questionar se alguém gostaria de ler seu conto para toda a classe.
Após essa preparação, os alunos irão ler o conto que escolheram para as crianças na hora de dormir, mas ao mesmo tempo deverão ficar atentos a alguns pontos que poderão ser discutidos e analisados no retorno à sala, como:
- Como foi a recepção do ouvinte?
- A criança pôde manipular o livro?
- Ela se encantou com as ilustrações?
- Ela gostou ou não da história?
- Que justificativas podem ser levantadas para isso?
5a etapa: Comentários sobre a leitura
Depois de os alunos terem feito a leitura em casa, proponha uma situação em que relatem como foi essa atividade.
Organize com eles uma lista de critérios para nova seleção de contos a serem lidos para as crianças. Nessa etapa, é possível discutir sobre a adequação dos textos à idade, considerando, por exemplo, a extensão dos contos, pois com crianças muito pequenas os textos longos não são os mais adequados, ou em capítulos, o que com crianças maiores acaba sendo bom, pois elas são capazes de rememorar as passagens dos textos.
6a etapa: Nova seleção de contos e preparação
Levando em consideração a lista de critérios para seleção de histórias a serem lidas para as crianças, cada aluno escolherá um novo conto. Nesse momento, amplie o acervo de títulos disponíveis. Como sugestão, indicamos as seguintes obras:
- Sete contos russos, recontados por Tatiana Belinky, Editora Companhia das Letrinhas
- Histórias para aprender a sonhar, de Oscar Wilde, Editora Companhia das Letrinhas
- A volta ao mundo em 52 histórias, organizado por Neil Philip, Editora Companhia das
Letrinhas
- Histórias Maravilhosas de Andersen, Editora Companhia das Letrinhas
- História do Cisne, H. C. Andersen, Editora Companhia das Letrinhas
- Histórias da Carochinha (vol. 1, 2 e 3), Editora Ática
- Histórias Brasileiras, Editora Companhia das Letrinhas
- Histórias para acordar, Diléa Frate, Editora Companhia das Letrinhas
- Contos de fadas ingleses, Editora Landy
- Meu primeiro livro de contos de fadas, Editora Companhia das Letras
- Meu 1o primeiro Larousse dos Contos de Fadas, Larousse Júnior
- Novas histórias antigas, Rosane Pamplona e Dino B. Júnior, Brinque-book
- Outras histórias antigas, Rosane Pamplona e Dino B. Júnior, Brinque-book
Em um dos momentos de escolha do conto a ser lido, faça uma visita à biblioteca (da escola ou da cidade). Será uma boa maneira de mostrar para os alunos como são arquivados e organizados os acervos de livros, além de conhecerem uma variedade de livros que apresentam narrativas literárias e de terem a oportunidade de manipular diversos livros.
7a etapa: A continuidade
Esta sequência poderá ser realizada durante várias semanas, com a repetição da escolha do texto a ser lido, a preparação, a análise da leitura em sala, análise de modelos de leitores, a leitura em casa, os comentários sobre a leitura e novamente a escolha e assim por diante...
O ideal e o esperado é que a atividade de leitura do aluno jovem ou adulto para as crianças na hora de dormir se torne um hábito. Para isso, sugerimos que você realize semanalmente (em uma aula) uma atividade habitual que chamamos de "Roda de Histórias para Hora de Dormir", em que os alunos compartilham com o grupo as impressões e experiências vividas nas situações em que lêem para as crianças em casa, isto é, que compartilhem experiências como leitores de histórias em voz alta.
Ao avançar na leitura de histórias, incentive os alunos a ler para as crianças textos um pouco maiores (dependendo da idade), ou seja, contos que, por sua extensão, sejam lidos aos poucos a cada dia. A seguir, algumas sugestões:
- Perde quem fica zangado primeiro, de Ítalo Calvino, Editora Companhia das
Letrinhas
- A cortina da Tia Bá, de Virgínia Wolf, Editora Ática
- O Teatro de Sombras de Ofélia, de Michael Ende, Editora Ática
- O pequeno papa-sonhos, de Michael Ende, Editora Ática
- A vassoura encantada, Chris Allsburg, Editora Ática
- Odisséia, contado por Ruth Rocha, Editora Companhia das Letrinhas
- Histórias de avô e avó, Arthur Nestrovsky, Editora Companhia das Letrinhas
- Menino do Rio Doce, Ziraldo, Editora Companhia das Letrinhas
- Romeu e Julieta, adaptação de Nicole Cinquetti, Editora Ática
- O jardim da Bruxa, Lídia Postma, Editora Ática
A possibilidade de ler um texto em capítulos permitirá aos alunos vivenciarem procedimentos leitores, como decidir o melhor momento para realizar a pausa, pensando na mesma proposta utilizada por Sherazade em As mil e uma noites, e mais recentemente nas novelas que escolhem um momento de clímax para criar uma expectativa de continuidade da história no dia seguinte.
Como já vimos, os critérios de escolha das histórias a serem lidas para as crianças precisam levar em conta, entre outras coisas, a idade e o gosto dos ouvintes. Para as crianças muito pequenas (na faixa de 1 a 4 anos), é importante considerar a adequação da extensão do texto, a qualidade da história e também das ilustrações. Abaixo, segue uma lista com sugestões de bons livros para essa faixa etária.
- O rei bigodeira e sua banheira, de Audrey Wood, Editora Ática
- A bruxa Salomé, Audrey Wood, Editora Ática
- A Casa Sonolenta, Audrey Wood, Editora Ática
- Meus Porquinhos, Audrey Wood, Editora Ática
- O caso do bolinho, Tatiana Belinky, Editora Moderna
- O grande rabanete, Tatiana Belinky, Editora Moderna
- Todo mundo vai ao circo, Gilles Eduar, Editora Companhia das Letrinhas
- Historinhas de contar, Natha Caputo e Sara Cone Bryant, Editora Companhia das
Letrinhas
- Maneco Caneco Chapéu de Funil, Luis Camargo, Editora Ática
- A verdadeira história dos 3 porquinhos, Jon Scieszka, Editora Companhia das
Letrinhas
- Da pequena toupeira que queria saber quem tinha feito cocô na cabeça dela,
Werner Holzwarth, Editora Companhia das Letrinhas
E ainda, para os maiores, sugestões de títulos com histórias que podem ser lidas durante
vários e vários dias:
- Pinóquio, Carlo Collodi, Editora Iluminuras
- Contos da Rua Brocá, Pierre Gripari, Editora Martins Fontes
- A fantástica fábrica de chocolate, Roald Dahl, Editora Martins Fontes
- Peter Pan e Wendy, J. M. Barrie, Editora Companhia das Letrinhas
- A história sem fim, Michael Ende, Editora Martins Fontes
- Luna Clara e Apolo Onze, Adriana Falcão, Editora Salamandra
- A estranha Madame Mizu, Thierry Lenain, Editora Companhia das Letrinhas
terça-feira, 6 de março de 2012
PAIS PODERÃO FALTAR A AO TRABALHO PARA PARTICIPAR DE REUNIÃO EM ESCOLAS DOS FILHOS.
O trabalhador que precisar faltar ao trabalho para participar de reunião na escola de seus filhos, uma vez por semestre, poderá ter a ausência abonada, sem prejuízo do salário. A medida consta de projeto (PLS 620/ 2011) de autoria da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), aprovado nesta terça-feira (6) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
A proposta inclui a participação em reuniões escolares entre as hipóteses de ausência justificada ao trabalho, previstas no artigo 473 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Para não ter o dia descontado, o trabalhador precisará comprovar o comparecimento à escola. Com a proposta, Lídice da Mata quer incentivar os pais a acompanharem mais de perto a educação dos filhos.
A proposta inclui a participação em reuniões escolares entre as hipóteses de ausência justificada ao trabalho, previstas no artigo 473 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Para não ter o dia descontado, o trabalhador precisará comprovar o comparecimento à escola. Com a proposta, Lídice da Mata quer incentivar os pais a acompanharem mais de perto a educação dos filhos.
sábado, 3 de março de 2012
ÚLTIMO ANO PARA SE ADAPTAR AS NOVAS REGRAS ORTOGRÁFICAS.
No último ano de adaptação ao Acordo Ortográfico no Brasil, professores afirmam que neste ano é preciso cobrar mais o uso das novas normas pelos alunos. Muitos professores afirmam, que ainda ha muitas dúvidas nas salas de aula. E ainda há alguns livros que não se adaptaram as novas regras.
A partir de 1º de janeiro de 2013, as novas regras passam a ser obrigatórias.
O acordo alterou 0,5% das palavras do vocabulário comum do brasileiro, menos que em Portugal, que teve 1,6% das palavras atingidas.
Professores afirmam que, desde que o acordo passou a vigorar, passaram a ensinar nas salas de aula a nova ortografia e que as mudanças têm sido absorvidas de maneira gradual.
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